AUTORIDADES CIVIS E RELIGIOSAS DO MUNDO INTEIRO SE PREPARAM PARA VISITAS E ÚLTIMO ADEUS AO PAPA FRANCISCO

O Papa Francisco, que morreu hoje, aos 88 anos, deixa a todos um legado de amor, de paz e de carinho.

A avaliação é de religiosos e fiéis católicos ao se referirem ao pontífice Jorge Mario Bergóglio, que ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos.

Francisco assumiu o papado em 2013, mas, ao longo dos últimos anos, começou a apresentar problemas de saúde. Chegou a usar cadeira de rodas e bengalas para se locomover em eventos que exigiam maior esforço físico, além de limitar suas falas em razão de diversas infecções respiratórias.

O argentino Francisco foi o primeiro Papa das Américas. Ao longo de seu papado, ele lançou diversos apelos à comunidade internacional por cessar-fogo em conflitos na Europa e no Oriente Médio.

Chegou a nomear uma mulher para chefiar um importante gabinete do Vaticano. Em dezembro de 2023, o Vaticano anunciou que padres podem administrar bênçãos a casais do mesmo sexo, desde que não façam parte dos rituais ou liturgias regulares da Igreja Católica.

Em agosto de 2024, Francisco fez um de seus últimos alertas em prol da preservação do meio ambiente e exigindo uma ação global contra as mudanças climáticas.

Nesta semana, dezenas de autoridades civis e religiosas do mundo inteiro deverão comparecer ao velório do Papa, que são as exéquias, um conjunto de rituais religiosos, com missas e a procissão fúnebre, organizadas pelo Vaticano.

A escolha pelo próximo Papa será definida num processo conhecido como conclave, quando até 120 cardeais com menos de 80 anos se reúnem na Capela Sistina, no Vaticano, para escolher o novo Papa por meio de uma votação. Esse rito poderá ser concluído em até 20 ou 30 dias.

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