Uma mulher, identificada como Débora Silveira Vilaça, de 58 anos, foi morta a facadas dentro do apartamento em que morava no bairro Silveira, em Belo Horizonte, na tarde de ontem.
A vítima foi assassinada pelo próprio filho, João Victor Silveira Vilaça, de 23 anos, que bebia em um bar, no momento em que foi preso.
Nas redes sociais, Débora informava ser natural de Itabira.
João Victor confessou que foi até o local do crime porque queria pegar o carro de sua mãe emprestado, e após a recusa da vítima, a esfaqueou.
Depois de cometer o homicídio, roubou duas televisões do apartamento e os cartões bancários da mãe, fugindo no Peugeot 207.
O autor do assassinato assumiu ser usuário de drogas, disse que trocou uma TV por entorpecentes e dispensou o cartão da mãe antes de ser encontrado pela Polícia Militar.
A perícia da Polícia Civil informou que a vítima teve ferimentos no rosto, pescoço e peito, provocados por uma faca, que foi apreendida.
O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).
O corpo de Débora foi encontrado após sua irmã receber informações de que ela não teria ido a um atendimento em um salão de beleza, que fica localizado no mesmo quarteirão do prédio.
Quando a irmã chegou ao local, viu a vítima morta, sentada na sala de televisão – além de encontrar a arma do crime, uma faca suja de sangue, na pia da cozinha.
A perícia técnica da Polícia Civil comunicou que a mulher estava morta há cerca de 12 horas.
O autor do crime disse estar “arrependido” e contou que começou com o vício em cocaína há dois anos, quando trabalhava como motorista de aplicativo. “‘A cocaína destrói qualquer pessoa e eu não desejo isso para ninguém. Essa vida te leva para o caixão ou para a cadeia. Eu quero cumprir minha pena como um homem mesmo porque eu fui um covarde”.
